Só sei que nada sei, mas ainda insisto em digitar...

quarta-feira, 2 de março de 2011

Distância relativa.



Distância que afasta, distância que aproxima.
Distância que desgraça, distância que fascina.
Distância que te faz sorrir, distância que te faz chorar.
Distância que confunde, e esclarece...
Distância que faz amar!

Distância relativa, distância imperativa.
Distância aleatória, distância vexatória.
Distância que distrai, distância que faz pensar.
Distância que desespera, e consola...
Distância que faz revoltar.

Distância que pode ser perto, distância que pode ser longe.
Distância que liberta, distância que te faz refém.
Distância que atormenta, distância que anestesia.
Distância que te dá asco, distância que dá desejo...
Distância que faz vender a alma por um beijo!

Distância que pode ter anos-luz, distância que pode ser milímetro.
Distância que é acaso, distância que é destino.
Distância pra quem viaja, distância pra quem fica.
Distância pra quem já nasceu distante, distância que pode durar um instante...
Distância que pode ser eterna!

Distante pela alma, distante pelo coração.
Distante pelo corpo, distante pela intenção.
Distante no ideal, distante até na ética.
Distante pelo céu, distante pelo mar...
Distante pelo Universo, mas nunca distante de amar!

De fato, a distância é relativa. Não está nos metros, quilômetros, quiçá nos anos-luz...

A distância, sim, está no coração.

Um comentário: