Só sei que nada sei, mas ainda insisto em digitar...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Só sei que me situei.

"Será que a cidade está sem opções? Ou será que a cidade está sem pessoas que nos dêem opções? Ou pior: será que nós mesmos deixamos de ser uma opção decente de companhia para as pessoas?"



Será que a cidade de Santos deixou de ser uma opção de divertimento legítimo? Ou será que você simplesmente deixou de ser uma opção pra cidade?

Quem me conhece sabe que moro na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Uma cidade aconchegante e maravilhosa, na minha opinião e de muitos outros. Mas algo que escuta-se constantemente por aqui é: "Santos está uma merda".

O "está uma merda", no caso, refere-se à falta de opções para o lazer e para o divertimento das pessoas. Eu não concordo, nem discordo. Vou apenas levantar uma outra opinião.

E se tentássemos anular o fator externo? E se em vez de culparmos a cidade, culpássemos não necessariamente aos outros, mas à nós mesmos? Que tipo de companhia você tem sido para seus amigos, ou colegas? Como as pessoas te enxergam? Aliás, o que as pessoas pensam de você, nos pensamentos delas?

E não venha me dizer que você não se importa com a opinião das pessoas. Afinal, se você ainda não percebeu, você vive em função disso - passar a sua imagem.

São muitas formas com as quais passamos nossa imagem: a nossa postura, o nosso visual, o nosso cheiro, nossos perfis virtuais nas redes sociais e principalmente: as nossas atitudes. Seja quando estamos sóbrios. Seja quando estamos chapados. Quem é você no mundo?

Será que a cidade está sem opções? Ou será que a cidade está sem pessoas que nos dêem opções? Ou pior: será que nós mesmos deixamos de ser uma opção decente de companhia para as pessoas?

Pois o vocábulo "diga-me com quem andas, e te direi quem és" me parece fazer um sentido absurdo. Longe de mim ser preconceituoso, mas isso é apenas lógico. Afinidades se afinam, e sintonias se sintonizam. Isso é uma Lei da Natureza.

O que tu andas sintonizando ultimamente? Quais são as tuas afinidades nos últimos tempos?

Não é regra geral, mas na maioria dos casos, fazer e responder essas perguntas acima à si mesmo podem esclarecer muitas dúvidas e sanar muitos problemas seus. Às vezes acabamos nos prendendo à teias de afinidades que nos prendem magneticamente de tal jeito que simplesmente não conseguimos nos desprender daquela rotina. Assim como também às vezes sintonizamos uma "estação" errada de práticas e pessoas, com as quais, no fundo, não temos sintonia alguma. 

Olhe melhor para dentro de si mesmo, e quem sabe você não saberá olhar melhor para fora. 

Pois, sendo apenas lógico, posso afirmar: enquanto os teus olhos tiverem sujos, e você não os limpar por dentro, você irá sempre enxergar com a vista suja. Esteja você olhando para a cidade ou para a pessoa que for.

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