Só sei que nada sei, mas ainda insisto em digitar...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Só sei que chove.

"E eu nunca senti tanta energia ruim localizada num lugar só como senti na praia na primeira madrugada do ano que chegou. O que mais impressiona é o fato da energia ruim conseguir se concentrar num lugar só, sendo esse "lugar só" composto por alguns quilômetros."

E não pára de chover! Vou te contar o motivo.



Meia-noite do primeiro dia do primeiro mês do ano de 2011. Contagem regressiva na televisão, luzes apagadas, e o tradicional "Feliz Ano Novo!" repetido em coro uníssono por parte de toda a casa. O "tim-tim" do primeiro brinde com champagne do ano é simultâneo às primeiras explosões coloridas que causam estrondos no céu e no coração de cada espectador. Quase 18 minutos assistindo os fogos de artifício explodindo no céu, quase 18 minutos de total reflexão em meio à risadas, músicas e tilintar de taças. Findo o espetáculo, a farta ceia é servida. Come-se e bebe-se muito bem, graças à Deus. O relógio se aproxima da uma hora da manhã. Os mais velhos, mais experientes, casados e com filhos divertem-se do seu modo. Mas a juventude só anseia por uma coisa: Sair de casa. E aqui em Santos, para onde irão? A tradição diz: "orla da praia".



E na dúvida, este que vos escreve também foi à praia. E se houve um lado bom nessa minha incursão, foi apenas descobrir que no ano que vem eu não irei caminhar na orla da praia. Pois a orla da praia deixa de ser orla na praia no Ano Novo. Ela magicamente transforma-se em praça de guerra. Ou inferno. Como preferirem. E olha, eu já vi e vivi muita coisa na minha vida, apesar da minha idade biológica. É realmente muito difícil para o ser-humano comum ou  a sociedade me impressionarem, me chamarem a atenção em qualquer coisa. Mas confesso à vocês que fiquei horrorizado com certas cenas que presenciei na primeira madrugada do ano.

De fato, agora "encher a cara" é cultural. Ninfetas jogadas na sarjeta são "normais" nessa noite. Do jeito que está, daqui a uns anos ninfetas mortas na sarjeta também serão "normais" aos nossos olhos. Normalidade anormal. Molecada que ainda nem saiu das fraldas fuma maconha, cheira cocaína e bafora lança-perfume para se aproveitarem das ninfetas na sarjeta, entre beijos de língua, passada de mão na bunda, entre outros atos libidinosos diversos da conjunção carnal. Outros simplesmente rezando para que alguém esbarre neles ou lhes torto, tendo assim o direito de começar uma briga. Afinal eles precisam usar os músculos que o anabolizante e a academia lhes deu, precisam testar o Muay-Thai que aprenderam no primeiro infeliz que cruzarem seu caminho, quem sabe até apontar uma pistola pra alguém. Anabolizante, academia, Muay-Thai e pistola. Tudo comprado com o dinheiro do pai. Tem que ser muito "macho" mesmo. Puta que o pariu. E um grande amigo meu que encontrei no caminho me comentou que a grande multidão assemelhava-se à um bando de zumbis, e eu concordei plenamente. 



Simplesmente enche-se a cara de qualquer coisa em nome do ócio ou da falta do que fazer. Mesmo que inconscientemente. Beber e etc. para quem sabe, esquecer algo. Ou beber e etc. simplesmente para quem sabe, ter uma idéia. Ou seja, na dúvida, beber e etc. E muito. E vagar. E depois que vagar, quem sabe se instalar em algum lugar, para depois vagar mais. Em meio às baixarias, o Sol começa a surgir. Os mais covardes fogem. Os fortes ficam, e enfrentam o Sol. Insistem em se arrastar. Vomitam tudo que consumiram para quem sabe limpar o organismo, para poderem consumir tudo de novo mais tarde. Mas o Sol ganha sempre, pondo fim à batalha do fim-de-ano. Vi o carro do resgate inúmeras vezes, vi a polícia entrar em batalha campal com os populares, vi sujeito sendo espancado até o sangue lhe tornar irreconhecível, e pasmém!, vi até aquele caminhão enorme dos bombeiros. E eu nunca senti tanta energia ruim localizada num lugar só como senti na praia na primeira madrugada do ano que chegou. O que mais impressiona é o fato da energia ruim conseguir se concentrar num lugar só, sendo esse "lugar só" composto por alguns quilômetros.

Como espírita, tenho que citar um trecho que me recordei de um livro chamado "Nas Fronteiras da Loucura", psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco. Em dado trecho do livro, o Dr. Bezerra de Menezes explica que milhares de espíritos volviam à Terra nos dias de Carnaval, para influenciar e vampirizar grande parte das pessoas envolvidas ali. Com certeza, isso não deve ser muito diferente no Réveillon santista.



E aí começou a chover. E simplesmente não parou mais. Até agora. Aí como eu tenho essa mania de pensar, eu hoje, da janela de um restaurante, fitava a chuva que não parava de cair. E meu pai me contando que haviam vários pontos de alagamento na cidade, em razão dessa chuvarada toda. E pensei, pensei, e agora escrevo à vocês.

Na minha humilde opinião, toda essa chuva que se deu aqui na cidade é simplesmente natural aos meus olhos. E não é aleatória e muito menos um "simples" ato da Natureza, pois afinal, NENHUM ato da Natureza é randômico por si só ou simples por si só. 

É claro ao meu raciocínio lógico e à minha ciência de observação que essa chuva abençoada está limpando todas as formas mentais que se alojaram na nossa cidade durante esses dias. Pois além de nós que moramos aqui, MUITAS pessoas vieram passar a virada do ano por aqui. Mas como eu ia dizendo, ao meu ver, essa chuva está limpando as formas mentais que ficaram pairando por aqui na nossa atmosfera santista. Vou tentar explicar à vocês no que se baseia meu raciocínio.

"Formas mentais" são elementos reais e vivos, que não vemos, mas elaboramos internamente e mentalmente as exteriorizamos no espaço cósmico. Ou seja, não só ações, mas emoções e pensamentos também repercutem no planeta afora. Ao pensarmos, emitimos vibrações que ecoam pelo infinito, e ficam circundando ambientes e lugares específicos, nos quais foram emitidos. Nós somos os geradores das "formas mentais" ou "formas pensamento". Um sentimento qualquer, um pensamento qualquer, automaticamente gera instantaneamente uma forma mental no local onde estamos. Por isso às vezes, em certos lugares, o clima muda rapidamente, às vezes quando alguém em específico chega, ou quando alguém específico vai embora, sem falar nada. Você simplesmente sente na energia do lugar, e a energia do lugar automaticamente influencia sua própria energia, afinal, está tudo conectado e estamos imersos todos em um oceano atômico-energético.

Nós mesmos e os outros somos os responsáveis para a renovação dos átomos que compõem nossa atmosfera. Nem toda casa mal-assombrada é assombrada por um espírito específico. Na maioria das vezes, o que causa má impressão em certos lugares, são simplesmente formas-pensamento que ficam impregnadas no éter de certo lugar específico. Certos castelos na França são um exemplo disso. Os orientais, por exemplo, "caçam e matam" suas formas mentais com suas espadas "katana".



Agora que você sabe o que é uma forma mental, já não fica difícil imaginar o tipo de formas mentais deixadas aqui na nossa cidade, durante esse Réveillon. E agora você vai entender o motivo dessa chuva aqui em Santos. Pois quando chove, chove água. E a água é considerada um elemento que serve para muitas outras coisas além de nos hidratar. O ser-humano não sabe é quase NADA sobre as funções da água. E o ser-humano é dependente da água, não apenas pelo fato de necessitar bebê-la, mas pelo simples fato da água compor mais de 70% do seu corpo, e coincidência ou não, cobrir também mais de 70% do nosso planeta.

Um grande pesquisador japonês chamado Masaru Emoto publicou um livro interessantíssimo sobre a água chamado "A mensagem da água". A água é uma substância muito maleável (pois ela pode ser líquida, gasosa ou sólida) e se adapta a qualquer ambiente facilmente, mas não muda apenas seu estado físico e aparente, mas também altera toda sua estrutura molecular. E esse sujeito fez o seguinte: congela as gotículas de água e as congela em um fotomicroscópio de campo escuro. Essa técnica fotográfica nos permite ver as tais alterações na estrutura molecular da água. E ele descobriu que não são apenas fatores físicos que alteram a estrutura molecular da água, mas pensamentos, idéias, palavras e até música modificam a estrutura molecular da água. A energia ou as vibrações do meio ambiente, e das pessoas presentes nesse meio ambiente, mudarão a forma molecular da água. Neste sentido, não somente a água tem a capacidade de refletir visualmente o meio ambiente, mas ela reflete o meio ambiente também em nível molecular.

Água de um lago antes de
uma oração.

Ou seja, a água pode afetar diretamente, pra bem ou pra mal, pessoas e ambientes. Não é preciso ser nenhum gênio para atestar que se palavras, idéias, e pensamentos afetam a água dessa maneira, e se nós somos compostos de mais de 70% de água, nós mesmos temos de ter MUITA responsabilidade não só no que fazemos, mas no que alimentamos também dentro de nós mesmos, pois tudo isso será emitido para o ambiente em um nível atômico, que não pode ser visto a olho nu. Energia essa tão invisível ao olho humano, e tão presente, como o próprio oxigênio que respiramos. Podemos não vê-lo, mas o respiramos. O mesmo ocorre com essa energia: Podemos não vê-la, mas a sentimos.

Esse importante estudo acabou dando credibilidade científica para práticas até então consideradas religiosas, como a "água benta" da Igreja Católica ou a "água fluidificada" do Espiritismo. 

Água do mesmo lago após
uma oração.


Conclusão do meu raciocínio: devido às formas mentais bizarras que devem ter sido deixadas por todas as pessoas aqui na atmosfera santista, sujando e poluindo todo o ambiente em nível atômico, a Natureza (ou Deus, como preferir) derrama sobre nossas cabeças e sobre o palco de tantas baixaria executadas em nível astronômico por tantas pessoas nesse final de ano (nossa cidade) um poderoso remédio: a água. Afogando assim, de vez, todas as formas mentais de natureza baixa que ainda insistiam em vagar por aí. E renovando, com átomos de esperança (literalmente) toda a energia à nossa volta, nesse ano que se inicia. Atenção para as formas mentais, pessoal. Ou como prefiro chamar: formas DÉBIL-mentais.

Afinal, quero ir à praia AINDA nessas férias. 

3 comentários:

  1. Gostei muito do seu post!!!!

    Já conhecia "A mensagem da água", e sobre as "formas-pensamento" tb...

    Sinceramente concordo com tudo que escreveu... já sentia vibrações "estranhas" há mais de uma semana e por isso, pela primeira vez a idéia de passar o reveillon na praia me assustou.

    Todo ano esperamos pelo momento de rever os amigos, ficar a madrigada inteira curtindo a passagem do ano... mas dessa vez quis ficar beeem longe de qualquer movimento....longe da rua...longe de tudo....e não saí.....

    Que a chuva nos limpe então!!! Limpe a cidade...limpe o que tiver que limpar!!!!!!!

    :)

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  2. Grande post! A água além de tudo isso, também representa a pureza afinal, sendo inodora, insípita e incolor é a mais pura das substâncias. Talvez falte pureza nas pessoas ou no mundo, talvez falte pureza nas "formas-pensamento", talvez falte pureza em nós...
    Voltando pra casa naquela manhã do dia 1º a única coisa que eu precisava era de um banho de chuva...

    Grande abraço meu amigo!

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